CARLOS CARONE
Politizado, religioso e com milhares de amigos nas rede sociais. Traços de uma personalidade comum entre homens jovens, na faixa dos 30 anos. No entanto, a face oculta do pedófilo Syllas Sousa Silva (foto em destaque), 31 anos, não era exposta em seus perfis na internet.
De uma lascívia brutal, o maranhense nascido no pequeno município de Tutóia colecionou vítimas entre 11 e 14 anos. Manipulador, obrigava meninos e meninas a enviar fotos e vídeos com conteúdo pornográfico. Em algumas ocasiões, convenceu crianças e adolescentes a introduzir objetos no ânus ou a se masturbar.
Com 3.558 amigos no Facebook e 1.584 seguidores no Instagram, o pedófilo era ativo nas redes sociais até ser preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em 20 de junho. Ao contrário dos perfis fake, onde ostentava imagens de uma adolescente chamada Ana Beatriz Melo, Syllas usava suas páginas para demonstrar fervor pela religião.
De família evangélica, o criminoso – que agora está isolado em uma cela no Complexo Penitenciário da Papuda – publicava postagens homenageando o pai, um respeitado pastor da pequena cidade.