O secretário de Educação do Rio de Janeiro , Pedro Fernandes (PSC), aparece em um relatório da Polícia Civil como suspeito do recebimento de propinas em contratos firmados pela Fundação Leão XIII, subordinada à gestão estadual.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o inquérito investiga fraudes que teriam acontecido entre os anos de 2015 e 2018 no âmbito do programa Novo Olhar, que realiza exames de vista, além de oferecer óculos a alunos da rede estadual. Os serviços investigados somam cerca de R$ 66,5 milhões. O governador, Wilson Witzel (PSC), também é investigado por irregularidades em contratos da área de saúde.
Segundo o inquérito, conduzido pelo Núcleo de Investigação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio e pelo Ministério Público, Pedro Fernandes era chamado de “chefe” por outros investigados e também é apontado como um dos beneficiários do esquema.
Ainda conforme a reportagem, um dos principais alvos da investigação é o empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, sócio da Riomix, que teve um caderno de anotações com informações sobre as irregularidades apreendido pela polícia. “Percebe-se, no caderno de anotações apreendido na residência de Marcus Vinícius, que Pedro Fernandes (PF) supostamente recebeu quantias derivadas das licitações na Fundação Leão XIII”, destaca o relatório da Polícia Civil.
Em nota, Pedro Fernandes negou as acusações e disse estra à disposição das autoridades.