Porto Velho, RONDÔNIA – Inconformados com a falta de atuação de órgãos ligados à agricultura familiar, chacareiros vinculados à Associação de Ação Popular Integrada dos Hortifrutigranjeiros da União (AAPIGHU), acreditados na Zona Leste, pretendem acionar a Ministra o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para que reveja a política do Ministério para o município e o Estado.
De acordo com as demandas entregues ao Governo do Estado e à Prefeitura, na inicial das propostas apresentadas, as prioridades anotadas passam pela regularização fundiária (as terras ocupadas são da União), linhas de crédito, assistência técnica permanente, aquisição de maquinas, materiais, insumos, entre os quais, calcário e celeridade na emissão de documentos que os habilitem, rapidamente, aos programas do governo Federal.
Além desses pedidos, segundo a presidente Gabriela Camargo, 46, ‘ao governador, diretamente a ele, sugerimos que o Estado facilitasse o acesso de nossa gente a todos os programas estaduais de fomento e assistência ao agricultor, em vez de apenas os mesmos serem voltados ao interior por força da atuação de parlamentares’.
Ela lembrou, contudo, que, o líder do Governo deputado Heyder Brasil e o seu colega, Luizinho Goebel – este com grande desenvoltura junto a EMATER -, abrissem um caminho mais rápido ao atendimento de nossas demandas junto ao Governador Marcos Rocha’.
– Até agora, nada, ela revelou.
Com mais de 400 associados ativos na venda de produtos da agricultura familiar, por terem perfis aceitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por conquista de sua entidade representativa (AAPIHGU), já entregam seus produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Porém, precisam ser beneficiados por programas de capacitação e gestão na qualidade de produtores organizados.
Diferentemente de outras entidades (rurais e/ou urbanas) que praticam atividades econômicas, a AAPIHGU apresentou sugestões de projetos à gestão da EMATER, SEAGRI, SEPAT, SETUR, SEAS, bem como ao INCRA e a ministros que visitaram a Capital Porto Velho de forma ocasional. Mas que participaram de audiências na Assembléia Legislativa e que estiveram com o Governador Marcos Rocha. Além da Prefeitura, através das audiências do novo Plano Diretor 2020-2030.
Por fim, em buscas intensivas junto ao poder público (municipal, estadual e federal), o conjunto de chacareiros associados à AAPIHGU, também, esperam respostas a implementação de um Polo Turístico nas áreas sob a jurisdição da entidade. Segundo a presidente Gabriela, ‘pretendemos ativar a promoção do turismo no setor chacareiro, além de abrimos caminhos, em um roteiro turístico na agricultura familiar, já que trabalhamos com produtos orgânicos, criação de animais domésticos, peixes, frutas, mel, doces, pastéis, pães, caldo de cana e o artesanato nativo.
– Tudo dentro de projetos do turismo rural na agricultura familiar rumo aos caminhos das flores, cores e sabores do campo porto-velhense arrematou a chacareira Gabriela Camargo.