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Militares da ativa reclamam a interlocutores que o desgaste pela manipulação de dados da Covid-19 vai cair na conta das Forças Armadas. Esse impacto já estava embutido, inclusive, nos temores dos militares diante da presença cada vez maior da categoria no Ministério da Saúde.
A permanência do general Eduardo Pazuello no comando da Saúde é vista com preocupação dentro das Forças Armadas. Isso porque o ministro está implementando medidas polêmicas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro. O ministério, hoje, já tem pelo menos 25 militares em sua equipe.
Primeiro, Pazuello mudou as orientações do ministério para o uso da cloroquina no tratamendo da Covid-19. Os dois ministros antecessores, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, se recusaram a fazer as mudanças. O uso do remédio é defendido por Bolsonaro no combate ao coronavírus.
Depois, houve a tentativa de baixar o número de mortes pela Covid-19 por meio de alteração nos critérios de divulgação dos dados, outro tema recorrente nas reclamações do presidente.
Ao adotar medidas rejeitadas por seus antecessores no Ministério da Saúde e defendidas pelo presidente, o general Pazuello acabou assumindo polêmicas que geraram críticas de especialistas, governadores, prefeitos, do Legislativo e do Judiciário.
Segundo um interlocutor dos militares da ativa, sendo um general, Pazuello funciona como um representante das Forças Armadas no combate ao coronavírus e traz para elas o desgaste de seguir as questionadas determinações do presidente.
O problema, reconhecem os militares, é que Pazuello, por ser das Forças Armadas, foi treinado para respeitar a hierarquia. Ou seja, o general não teria como deixar de seguir as determinações do presidente nem como fazer o que muitos dos militares gostariam: sair do cargo.
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