Contar para uma pessoa, fatos importantes ou o desfecho de um livro é considerado uma gafe gravíssima e os amantes da leitura não perdoam. Para o leitor receber um spoiler acaba estragando a experiência de ler algo inédito e se surpreender com os rumos da trama. Já para os escritores o spoiler não é visto como uma ofensa e muitas vezes pode ser uma boa jogada de marketing e impulsionar as vendas, algumas pessoas se sentem chateadas com o estraga prazeres que adiantou o final da história e, ao mesmo tempo curiosas para saber como as coisas se desenrolaram.
Abordo esse assunto pelo número crescente de blogs e páginas especializadas em conteúdo literário (faço parte desses números). Leio resenhas de vários gêneros e é fácil encontrar conteúdos altamente reveladores, praticamente um resumão da história. Eu mesma já devo ter soltado spoiler sem nem perceber, principalmente quando o livro me agrada muito. Peço perdão e me comprometo a prestar mais atenção para não errar.
Felizmente esse movimento literário está tomando força, são muitos leitores interessados em criar bons conteúdos, com os mais diversos estilos, alguns mais jornalísticos, outros com a opinião mais pessoal e todos com a vontade de fazerem o seu melhor.
- Resenha não é resumo – a resenha deve apontar os pontos positivos e negativos sobre a obra;
- Tamanho da resenha – uma resenha longa não necessariamente é uma resenha boa, evite se estender no assunto para não correr o risco de contar mais do que deveria, foque mais em sua opinião;
- Menos detalhes – evite detalhar demais os personagens e o caminho por eles percorridos;
- Quotes – é permitido divulgar nas resenhas, pequenos trechos do livro para estimular o leitor;
- Direito do leitor – jamais divulgue o fim de uma história ou a morte de um personagem.
Por fim, entenda se você quiser que seu conteúdo continue sendo lido, diga não à cultura do spoiler.
