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Por João Albuquerque
Na corrida contra o tempo para se encontrar o mais rápido possível um tratamento capaz de deter o avanço da covid-19, pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Tecnologia e Inovação da Universidade Federal de Rondônia acabam de anunciar substâncias extraídas de plantas da Amazônia como candidatas a testes de medicamentos com perspectiva de combater o novo coronavírus, responsável pela pandemia mundial.
O professor Doutor Almeida Casseb, que é biólogo da Unir, observou a estrutura química de princípios ativos extraídos de plantas da Amazônia e os relacionou com ações antivirais, antiinflamatória e regulatória cardíaca, levando em consideração sintomas de pacientes graves do covid-19.
Para essa nova fórmula, foram identificadas substâncias obtidas de três plantas, entre mais de trinta espécimes catalogadas em mais de três décadas de estudos pelos pesquisadores Júlio Militão e Valdir Facundo, que são professores doutores do Departamento de Química da Unir.
Conforme os três docentes, as plantas selecionadas para o desenvolvimento desses medicamentos já são utilizadas com sucesso por populações tradicionais da Amazônia na cura de doenças que apresentam sintomas como febre, dor de cabeça e dores estomacais.
Segundo Casseb, substâncias de uma dessas plantas são utilizadas, também, por pacientes com HIV e H1N1 (Síndrome Respiratória Aguda). “A vantagem dessa medicação é seu baixo custo de produção e o baixo índice de toxicidade, aferido pelos testes iniciais", frisou ele, adiantando que, depois de preparadas, formulações serão enviadas para testes em centros de referência do Brasil.
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