“Jair Bolsonaro demorou a perceber. Mas o coronavírus empurrou o Brasil real para dentro dos gabinetes de Brasília. – Josias de Souza, jornalista
1-Uma idéia brilhante
O deputado Luizinho Goebel acaba divulgar uma ideia luminosa. Usar parte da dívida da Energisa com o Estado para a construção – pela empresa – do Heuro, de um hospital de pronto socorro municipal e da “maledeta” rodoviária.
Esqueçam o BTS e as ideias mirabolantes. Goebel mostrou o caminho das pedras. "Um encontro de contas entre a bilionária dívida da Energisa e o Governo de Rondônia, permitindo a saída do Heuro na capital. A Energisa poderia apresentar projetos do Heuro e do hospital municipal para Porto Velho”. Agora é contar com os colegas. Taí… Gostei.
2-Na casa do sem jeito
Cabelos brancos nem sempre significam sabedoria e cautela. A prefeitura da capital propôs um “drive-thru” no Shopping Porto Velho para vacinar idosos contra a gripe “influenza” evitando a ida ao “postinho” e deu ruim.
As cabeças brancas desde as primeiras horas da manhã pararam seus carros na Rio Madeira formando uma fila de pessoas ao sol – todos juntos olha o perigo – e sobrou reclamação. Como o que vale para a economia vale também para a saúde, a curva de oferta e procura ditou o ritmo em poucas horas citou um jornal local, as vacinas acabaram. Agora o que se queria evitar voltará a acontecer: idosos terão que ir ao Postinho de Saúde. Ontem os supermercados estavam lotados e o Zé de Nana até comentou: “Os pessoal são difícil”. Pois é!
3-O Brasil e o eterno caos
Os milhões de testes rápidos que estarão disponíveis para identificar a infecção do coronavírus vão produzir uma confusão com casos positivos no Brasil, sem que isso seja falta de controle da pandemia. É o que diz o ministro Mandetta citando o exemplo dos EUA, hoje o líder mundial de casos, depois dos testes em massa.
É que estarão nesta explosão os resultados dos infectados sem sintomas. E mais que isso o foco é na taxa de letalidade – abaixo dos 2% geral – caindo após os testes em massa. Outra informação importante é que as pesquisas mostram a baixa mutação do vírus, o que ajuda sobremaneira na busca da vacina, tratamento e até cura. Se Deus quiser!
4-Pesadelo Xing-Ling
“Só acredito na hora que estiver dentro do país e na minha mão. Tenho contrato, documento e dinheiro. Às vezes o colapso é quando tem dinheiro e não tem o produto. O mundo inteiro também quer. Tem problema de demanda hiperaquecida”, disse o ministro Mandetta sobre as compras de equipamentos de proteção individual para uso na rede de saúde e que “caiu” depois que os EUA adquiriram um grande volume de produtos da China. 23 aviões cargueiros foram à China pegar o que compraram e Mandetta lamenta: “Nossas compras, que tínhamos expectativa de concretizá-las para fazer o abastecimento, muitas caíram. Mais que nunca temos que poupar ao máximo”.
É a tal curva de oferta e procura de que falei antes e o ministro alerta: “Espero que nunca mais o mundo cometa o desatino de fazer 25% da produção de insumos num único país. Essa é uma discussão do pós-epidemia”. Sem xenofobia, esse aí é o estilo da China! Xing-Ling…
5-Dinheiro chegando
Divulguem: Quem tem registro no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal está no grupo que vai receberá o auxílio de R$ 600,00. Para saber se você está inscrito o endereço é este: aplicacoes.mds.gov.br/sagi/consulta_cidadao do Ministério da Cidadania. Hoje o site está em manutenção em função da procura, mas vai entrar em operação. A consulta pode ser feita também pelo app Meu CadÚnico, no smartphone ou pelo telefone 0800 707 2003. O Serviço é gratuito, mas a ligação deve ser feita por telefone fixo. O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 19h, e no fim de semana e feriados, das 10h às 16h, pelo calendário do Bolsa Família.