A diretoria do Barcelona está desesperada e já não sabe mais o que fazer que os os jogadores do clube possam aceitar uma redução salarial. O contexto de pandemia provocado pelo coronavírus está afetando a rotina de um dos maiores clubes no mundo.
Na quinta-feira (26), dirigentes e atletas não conseguiram chegar a um acordo sobre uma solução conjunta para a redução do salário de pessoas envolvidas com futebol no time espanhol. Com tudo paralisado, não é só a vida dos atletas que mudou. Sites como apostasesportivasbonus.com aguaram o retorno das competições e dos fanáticos apostadores.
O presidente Josep Bartolomeu convocou seu Conselho de Administração para informá-lo da situação e ver quais medidas poderiam ser tomadas. O clube informou a conclusão de que fará um ERTE ( Expediente de Regulação Temporal de Emprego). O documento será assinado de qualquer jeito, de maneira unilateral, o que significa que os jogadores não poderão se manifestar.
Tudo começou na semana passada, quando Bartomeu falou aos diretores sobre a delicada situação econômica do clube diante da pandemia de coronavírus que obrigou todas as competições a serem suspensas, incluindo a liga nacional e Liga dos Campeões da Europa. .
A principal solução foi a redução salarial em todos os jogadores profissionais e, basicamente, no time de futebol. O presidente conversou com os capitães que entenderam a situação e admitiram a possibilidade de baixar seus salários. Mesmo com a disposição das duas partes, o acordo sempre esteve longe de acontecer.
A diretoria do Barcelona tentou alterar em até 70% os vencimentos dos atletas, algo que não foi aprovado. Alguns rumores dão conta de que os atletas não estavam dispostos a cortar nem 10% dos seus salários. Na Alemanha, jogadores de Bayer de Munique e Borussia Dormtund já aceitaram cortar 20% dos salários enquanto perdurar o combate ao coronavírus e a paralisação das competições.
Após uma reunião com representantes da Fifa, nesta quinta-feira (26), a diretoria do Barcelona afirmou que a redução salarial dos atletas e de membros do departamento de futebol será proporcional ao tempo de paralisação e da redução da jornada de trabalho. Os valores não foram divulgados, mas a Fifa defende que os clubes possam reduzir até 50% do salário diante da crise econômica que diversas áreas econômicas do mundo, inclusive a esportiva.