“Não podemos reduzir o Congresso aos arroubos de um moleque. A pessoa não tem conteúdo e faz do exercício do mandato uma plataforma de ofensas para receber curtidas de sua militância.” – Deputado José Medeiros do Podemos sobre o deputado Glauber Braga do Psol.
1-Caminho da Escola
Enquanto penamos em Rondônia sem o busão escolar rural, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou hoje da cerimônia de entrega de 120 ônibus escolares a 115 municípios paulistas da zona rural, como parte do programa Caminho da Escola, financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-FNDE.
O ministro assegurou que deverá entregar 6,2 mil ônibus a gestores municipais e estaduais ainda este ano, além de 7 mil bicicletas a estudantes com 9 anos ou mais. “Precisamos ter escolas cívico-militares, ônibus e segurança para a próxima geração inteirinha ter um ofício e ser classe média”. A nossos meninos um ano sem aula. Ara sô!
2-Governadores em pé de guerra
A carta de 20 governadores ao presidente Bolsonaro pede equilíbrio, sensatez e diálogo. O foco original seria o desafio para zerar o ICMS sobre combustíveis nos estados e parte igual da União, mas avançou face ao ataque ao governador Rui Costa da Bahia ao possível roloda polícia baiana na morte do miliciano Adriano.
Não assinaram os governadores de Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins, mas está lá Gladson Cameli favorável a zerar o ICMS no Acre. O equilíbrio financeiro dos estados é precário e pedir sensatez e diálogo em ano eleitoral é busca também forrar o caixa, afagar o eleitor e colar nas bancadas federais. Difícil…
3-Com grana dos outros é só festa
Até os 74 ascensoristas do Congresso sabem que a estrutura de partidos no Brasilé mais falida que Caerd e não muda. A performance eleitoral Bolsonaro mostrouque não é preciso ter partido para se eleger. Ricos, mas com estatutos semelhantes independente do espectro, os partidos pregam o nada total com falas que emprenham as redes sociais com ativistas robôs.
O Estadão tratou do tema: “(…) mesmo rinocerontes são capazes de ganhar uma eleição; um verdadeiro partido político, contudo, deve ir muito além das urnas, palanques e redes sociais, oferecendo ao eleitor a chance de interferir (…) nas grandes questões do País.” O PT tentou, errou na dose e caiu no maniqueísmo que hoje o sufoca. Temos partidos, rachados, velhos, obsoletos e caros.
4-Suprema mentira
A foto do Sumo Pontífice com a mão sobre a cabeça do sumo patife gerou o boato de que teria lhe concedido uma bênção especial. Só para variar, é patifaria das grossas. A tal “benedictionem et innocentum” ou numa tradução petista, “benção dos inocentes” e que seria dada apenas a alguém culpado por algo que não cometeu é mentira.
A bênção sequer existe e o Vaticano negou. Mas, a propósito, o que tenho ouvido de imprecação de católicos irados com a ligação do Sumo Pontífice com o sumo patife, não está no breviário nem nas ladainhas. Armaria!
5-Fantástico mundo animal
É tempo de carnaval, mas grandes marcas rejeitam a Globo, sem Globeleza, Sena e Ronaldos. Fim da mina pública, cast estrelado saindo, audiência disputada ponto a ponto e a credibilidade posta em xeque diariamente não só pelo governo federal.
Nem mesmo as novelas atraem. A crise chegou. O Fantástico ao usar imagens do Animal Planet passou a mensagem subliminar do que pode fazer a fera acuada. O jornalismo da Vênus virou ideologia e deu lugar a leões e hienas que não usam o politicamente correto. Sem pão sobrou o horror do circo com animais famintos.