Esse entrou na minha lista (e de muitos) de piores filmes de 2019. No entanto, quando fiz a lista, ainda não o tinha assistido, e fui mais pelo que tinha lido e visto dos críticos realmente especializados. A nota era baixíssima, o filme foi detonado pela maioria e “flopou” nas bilheterias.
A conclusão que todos chegaram é que, com essa obra de 2019, colocaram o prego final no caixão dessa franquia que há muito perdeu o fôlego, não empolgava mais ninguém e, depois do anterior a este, ‘Exterminador do Futuro – Gênesis’ (pense num filme ruim e completamente bagunçado, que nunca deveria ter existido…), o mundo inteiro já não esperava mais nada deste selo.
Insistiram e trouxeram de volta James Cameron, o diretor do melhor filme da franquia (O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final), mas dessa vez apenas como produtor. Com isso, a expectativa era de que, enfim, a franquia pudesse ser ‘ressucitada’, ter um reboot decente e, caso tivesse sucesso, novas sequências.
Contudo, como passou bem longe de ter algum aplauso entusiasmado, “Destino Sombrio” deve ter sido o último respiro para uma franquia que já estava ‘fazendo hora extra desnecessária’.
Mas agora, que assisti, eu posso concluir que, apesar de tanta paulada, o filme não é ruim, e até tem uma narrativa bem interessante, pondo um fim definitivo para as figuras dos já desgastados John Connor e Skynet, temática que foi explorada de tudo quanto é jeito pelos filmes feitos até então.
Não é perfeito, tem muitos defeitos, muitas pontas soltas, os furos existem aos montes, a escolha do elenco poderia ser melhor (com exceção ao retorno de Linda Hamilton e, Arnold Schwarzenegger e a inclusão da gatérrima e durona Mackenzie Davis) e não há nada de surpreendente em relação a tudo que já vimos nos filmes de ficção científica.
Penso que acabou sendo injustiçado e recomendo, pelo menos, uma ‘olhadinha’ dos fãs mais esperançosos… ou que querem se iludir.