Antes de continuar a ler, fique sabendo que essa é a minha opinião e você não é – e nem deve ser – obrigado a concordar com ela, ok?
Dito isso, vamos aos filmes que fizeram a gente perder tempo, dinheiro e paciência na frente da tevê ou na grade sala escura, seja por sua grande expectativa criada – e o resultado pífio -, seja pela sua ruindade antes mesmo de ser concebido.
Quando a gente vê ou escuta este nome logo vem à mente um mundo de fantasia com heróis, magos, monstros, elfos, anões, orc’s e troll’s. Mas não… esse filme não tem nada disso e é apenas uma coisa chata que diz algo sobre a vida do criador da Terra-Média. Nem mesmo o Um Anel salvaria você desse tédio.
Para os mais velhos essa seria uma boa continuação de um bom filme de ação estrelado por Samuel L. Jackson ainda no ano 2000. Seria… Mais uma bomba original Netflix.
Taí um anti-herói que parece agradar a somente um punhado de gatos pingados desde que foi criado, seja nas HQ’s, seja no cinema. Se os filmes antigos, dirigidos por Guillermo del Toro e protagonizados pelo simpático Ron Perlman, nunca vingaram, esse de 2019 conseguiu ser ainda mais trash e sem noção. Ô diabo ruim (o trocadilho é por minha conta)!
Mais um remake do remake, já que é mais um filme baseado no seriado de sucesso do final dos anos 70. Se já era tosco com as gatérrimas Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu (anos 2000), agora ficou ainda mais intragável com as insossas Kristen Stewart (a Bella, da saga Crepúsculo), Ella Balinska, Naomi Scott e Elizabeth Banks.
Para quem acompanha as poucas análises que faço nas redes sociais, já sabem o que penso sobre esta porcaria. Adoro filmes de terror… os bons, de fato. E a franquia “Invocação do Mal” faz tanto sucesso neste subgênero que quatro spin offs foram produzidos apenas para lucrar em cima disso. Quatro porcarias, diga-se de passagem (3 Anabelle e uma Freira). Mas isso aqui chega a ser uma ofensa à nossa paciência e inteligência. Ridículo, patético e completamente dispensável.
Quem tem mais de 30 anos sabe que as franquias de terror dos anos 80 e 90 (Sexta Feira 13, A Hora do Pesadelo, Halloween…) há muito não se levam a sério, e deixaram de ser terror pra virar comédia pastelão. Mas esta grande merda aqui foi um insulto explícito ao público de todas as gerações. Porra! Pegaram o Chucky – que de tão cafona virou mito – , e transformaram num mini Fofão que parece ter sido tirado de alguma coisa parecida com Castelo Rá Tim Bum.
Eu juro que não consigo entender como tem empresas que gastam tanto dinheiro pra criar filmes que conseguem estragar até mesmo aquilo que já era ruim.
Outra franquia que se desgastou com o tempo mesmo quando era protagonizada por Wil Smith e Tommy Lee Jones. Foram três filmes, com grande sucesso de público, mas como vinha enfraquecendo aos poucos, a insaciável indústria cinematográfica pensa “Vamos revitalizar essa coisa pois queremos mais dinheiro”. Aí resolvem pegar o Thor (Chris Hemsworth) e a Valquíria (Tessa Thompson) de “Vingadores” e criam um filme fraco, pequeno e enfadonho. Mais um flop de bilheteria e de crítica. Um Ragnarok de fezes. (Mais um trocadilho infame da casa).
Esse eu nem cheguei a assistir. Não perdi meu tempo e nem dinheiro, pois antes mesmo de estrear no Brasil a crítica global já o detonava. E foi unânime! Se você, assim como eu, se sentiu insultado com tudo que foi produzido desde o “O Exterminador do Futuro 2” (esse sim revolucionou o cinema com seus efeitos especiais), ao que tudo indica vai se sentir ainda mais violentado com essa obra que deveria ser a continuação ideal de uma das franquias mais adoradas pelos fãs. A julgar pelo que li e ouvi dos críticos e fãs, parece que essa é mais uma série que teve seu fim definitivo… e nada satisfatório.
Uma das maiores decepções tanto para a crítica quanto para o público. Uma ideia que ficou engavetada por anos, pois era um projeto ambicioso demais, e quando finalmente sai do papel, com a promessa de ‘revolucionar’ a tecnologia do cinema com as técnicas de rejuvenescimento e filmagens em altíssima velocidade e imagem de ultra definição, acaba se tornando uma bagunça sem fim. Sim, pois colocar, no mesmo filme, o Will Smith atual, cinquentão, com o Will Smith adolescente (de Um Maluco no Pedaço), numa trama rasa, já batida e requentada (a franquia Jason Borne que o diga…), foi um tiro no pé anunciado até mesmo em seus trailer’s. E a cena final do filme chega a ser constrangedora, tamanho é o desleixo com o que foi oferecido no filme.
Sem dúvida alguma o maior flop de bilheteria e a maior decepção do ano para os fãs de quadrinhos. Tudo bem que já estava cansativo depois de tantos filmes, de tantos fiascos, mas não precisava ser tão desrespeitoso com o público, né? Cara, esse filme foi tão ruim, mas tão absurdamente mal dirigido, mal produzido e mal interpretado, que até mesmo o tão criticado “X-MEN – O Confronto Final” (2006), que conta a história da saga Fênix, se saiu melhor se comparado a este lixo.
Se era pra ser a despedida final do universo dos mutantes na Fox (comprada pela Disney… pra variar), que fosse feita com maior cuidado, com maior carinho, com maior respeito aos fãs. Essa merda foi tão desprezível que até os atores se sentiram ofendidos e alguns sequer queriam continuar seus personagens. Preferiram morrer.
Sei lá… não te lembra muito o que aconteceu na temporada final de Game Of Thrones?
*Rondineli Gonzalez é cinéfilo, nerd e dublê de crítico.