A cada minuto diversos tipos de dietas surgem como a “salvação da lavoura” para milhares ou milhões de homens e mulheres obesos em todo o mundo.
Na verdade 1 em cada 8 indivíduos hoje são considerados obesos, uma estimativa que poderá tornar-se dramática até 2025, quando cerca 2,3 bilhões de pessoas deverão sofrer com o excesso de peso – segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
E para tentar solucionar esse transtorno as estratégias são inúmeras: Existe a “Dieta do ovo”, a “Dieta da lua”, a “Dieta da proteína”, entre diversas outras que prometem acabar de vez com essa relação conturbada entre alguns indivíduos e as suas respectivas balanças.
Mas, de acordo com um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, Estados Unidos, os exercícios físicos é que estariam por trás da mudança (para melhor) dos hábitos alimentares de vários indivíduos ao redor do planeta.
Os estudiosos reuniram quase 2.700 indivíduos de ambos os sexos, entre 18 e 35 anos, sem nenhum tipo de familiaridade com atividades físicas, e fizeram com que eles escolhessem, entre diversas modalidades, apenas uma para ser praticada durante 15 dias, 3 vezes por semana, em um período de no mínimo 30 minutos diários.
As atividades recomendadas foram as mais variadas: esteira, bicicleta ergométrica, musculação, corrida, entre diversas outras.
E o resultado foi que mais da metade dos participantes passaram a adotar nas suas rotinas diárias uma dieta mais saudável de forma totalmente espontânea, sem que sequer tivessem sido estimulados para tal, como uma prova de como os exercícios físicos são capazes de atuar em um nível psicológico no indivíduo.
Suplemenos femininos passaram a fazer parte da dieta de alguns, outros preferiram incorporar mais vegetais às suas alimentações, os petiscos foram deixados de lado e um sem número de produtos à base de gorduras, açúcares, refinados e processados tornaram-se menos comuns em suas dietas durante esse período de 2 semanas.
A diretora do Departamento de Ciências da Nutrição da Universidade do Texas, Molly Bray, atribuiu esse fenômeno à forma como o cérebro passa a se comportar durante uma atividade física.
Segundo ela, o simples fato de praticar uma atividades saudável acaba por estimulá-lo a exigir essa mesma postura em outras dimensões do indivíduo, como na alimentação, por exemplo – e sem que eles sequer se deem conta disso.
Ainda de acordo com os pesquisadores, um verdadeiro exército de indivíduos possuem dentro de si essa espécie de “tendência para uma vida saudável”, que por diversos motivos acaba não sendo despertada.
Mas ela geralmente apresenta-se quando, por exemplo, as pessoas envelhecem e aquelas sensíveis alterações na aparência logo despertam para a necessidade de tomar certos cuidados com a pele, melhorar a alimentação, praticar exercícios físicos, entre outras iniciativas que viriam em comboio a partir de uma decisão íntima.
Portanto, essa é uma razão a mais para que façamos da prática de exercícios físicos parte essencial das nossas rotinas, independentemente da idade e do estilo de vida pessoal e profissional de cada um.
Pois ainda não se tem notícia de uma dupla que possa ser considerada tão eficaz quando o assunto é a saúde integral de um indivíduo como a dobradinha exercícios físicos x alimentação saudável.
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