Por Wanglézio Braga e Fabiano Coutinho
Da redação do News Rondônia
Porto Velho (RO), pouco mais do meio dia. Entre um carro e outro, sob o calor escaldante, de longe se ver um homem trajado com avental, camisa branca, gravata borboleta e nas mãos, uma bandeja com água mineral geladíssima. O nome dele é Claudemar dos Prazeres. Ele é mais um cidadão que busca sustentar de forma digna a sua família num mundo injusto e tão desigual.
Segundo o IBGE, a informalidade cresceu no Brasil. Em 2017, o país tinha 37,3 milhões de pessoas trabalhando sem carteira assinada, o que significa 1,7 milhão a mais do que em 2016, quando 35,6 milhões trabalhadores estavam nesta situação. E a saída para muitos é o mercado informal.
O desemprego aliada a falta de oportunidade no mercado local, tem evidentemente transformado o seguimento da economia informal urbana por meio do trabalho ambulante. Nesta mesma onda, eles estão se reinventando e apostam na ousadia de fazer o diferente como isca para atrair os consumidores. E pelos inúmeros exemplos, a iniciativa tem dado certo.
Enquanto transitávamos nas ruas para cumprir uma pauta e outra, a reportagem do News Rondônia conheceu a história de vida do senhor Claudemar, um paulista que já é bastante conhecido em Porto Velho por seu jeito humilde, espontâneo e irreverente de vender água mineral nos semáforos do cruzamento da Calama com Rio Madeira.
Aperte o play e acompanhe o bate papo de Fabiano Coutinho e Claudemar dos Prazeres.