Em Candeias do Jamary, 22 quilômetros de Porto Velho, policiais ambientais trabalham para ajudar na recuperação de matas que foram degradadas pela ação do homem em Rondônia.
O centro de recuperação de áreas degradadas, ligado ao batalhão de polícia militar ambiental em Candeias do Jamary tem contribuído para reflorestar o bioma amazônico. Uma tentativa de garantir com que a próxima geração tenha contato com a natureza.
No espaço onde está localizado o viveiro, em torno de 69 espécies de plantas, entre nativas e frutíferas são cultivadas de forma natural. As telas ajudam na reprodução e no crescimento delas.
É tanto carinho envolvido no plantio das mudas que algumas plantas crescem sem limites. Entre as plantas em destaque no CRAD está a Cocoloba, árvore nativa da Amazônia que chega atingir até 30 metros de altura. Porém o que mais impressiona dessa espécie é a folha dela. No livro dos Recordes a maior folha da planta foi catalogada com 2 metros e 40 centímetros.
A produção em “tubetes” tem capacidade para 150 mil mudas ao mesmo tempo. Também prevalece o plantio em saquinhos. A eficiência em ambos os manejos aproveita da melhor forma o que o espaço e o meio ambiente oferecem.
“Grande parte das plantas que colhemos a inspeção é feita pelos animais, eles comem o fruto voam para outros lugares e lá eles depositam as sementes, aumentado a quantidade de áreas reflorestadas”, informa o cabo.
Mesmo com dificuldade de mão de obra e estrutura, a produtividade do centro hoje é de 40 mil mudas, mas já chegou a 100 mil. As espécies cultivadas no Crad contribuíram para a recuperação de pouco mais de 3 mil hectares de florestas que foram degradadas, de um total de 50 mil em Rondônia.
Por ano em torno de 20 a 25 mil mudas são doadas aqui pelo Crad, mas a expectativa é que esse número aumente e vai depender da procura.