“Achar que o meu telefone, desde antes das eleições, não estava sendo monitorado por alguém seria muita infantilidade”. – Bolsonaro sobre seu celular hackeado
1-Pintados para a guerra
Os agentes penitenciários de Rondônia estão de novo com a pauta que levou à greve no início do ano que se arrastou até março quando houve a suspensão com a entrada do TJ para mediar. Para o sindicato o governo se afastou da negociação que envolve um acordo para consolidar direitos ao salário do agente e que já seriam garantidos por lei.
Se nem a justiça resolveu o rolo quem vai nos salvar? Chapolin Colorado? Durante a greve o governo tirou de letra deixandocom a PM a estrutura penitenciária. Eleições trazem o frisson. E o que tem de tribo em pé de guerra para 2020 não está no gibi.
Sindicatos mais fortes de servidores públicos preparam nominatas em cada município. Em cada Câmara de Vereadores haja veiculação de ações do “dono do mandato” para mostrar serviço e manter distante do eleitor os predadores. “Cabos eleitorais” buscam qualquer um – grana não tem ideologia – para entregar um “bitrem de votos” e velhos “líderes” buscam áreas para “ocupação”, voto barato e seguro. E haja deputado agindo como vereador, prefeito e dono de sindicato. A fe$ta eleitoral ocorre a cada doi$ ano$.
Um dos presos pela PF, Walter Delgatti Neto, o Vermelho, confessou ter hackeado o celular de Sergio Moro, mas o seu advogado Luiz Gustavo Delgado disse: “Conversei com ele. Ele está atordoado tem problemas psiquiátricos…” Agora é copiar a defesa do Adélio e dizer que fez pelo wi-ficelestial, não falar coisa com coisa para o juiz e então, “doido juramentado”, ficar em ala psiquiátrica de uma penitenciária até a cura total ou até nascerem os dentes da Giselda, a galinha do Chico Bento. O que ocorrer primeiro.
Agora o buraco émaior. Celulares utilizados pelo presidente Bolsonaro também foram invadidos e nesse caso o trem é feio. Em nota o GSI revelou que a ABIN mantém celulares de alta segurança que não permitem a instalação de aplicativos comerciais,reforça os alertas de segurança para a administração pública e ressalta que detalhes e desdobramentos sobre o assunto estão a cargo da Polícia Federal. Fedeu a carbureto!
5-Mauro Nazif no trecho
Correndo o estado, o deputado federal Mauro Nazif prepara seu PSB para as eleições vindouras. “Vamos trabalhar” é o seu mote.
Crítico da reforma da previdência e lutador pela transposição, Mauro continua sendo um nome bem palatável principalmente entre os servidores públicos e para quem acha que está na sua zona de conforto, avisa “ser gestor é gratificante”. Ligadíssimo, Mauro Nazif gostou de ser prefeito de Porto Velho.