"A aprovação de crédito extra de R$248,9 bilhões pelo placar de 450×0 sepultou a expectativa de fracasso da política de Jair Bolsonaro de não negociar com o Congresso na base do “toma lá, dá cá”. – Cláudio Humberto Jornalista.
1-O risco de ganhar e perder
O deputado Roberto de Lucena do Pode-SP pôs o dedo na ferida das concessionárias de energia e via proposta legislativa pode dar fim ao golpe que sequer é percebido.
É do capitalismo o risco, mas empresas de energia repassama inadimplência e o prejuízo pelos “gatos” ao consumidor livrando a cara do acionista, em vez de promover programas para redução de perdas. É a “socialização do prejuízo”. E se a moda pega, outras concessionárias entrarão na dança e o “burro de carga” vai sentir o alívio.
2-Um tiro no pé
Com a credibilidade mais baixa que cloaca de ofídio, a “izquierda brazuca” promoveu sua greve geral com uma pauta confusa e, mesmo com o desgaste da Vaza Jato, não empolgou.
O relatório da reforma previdência tinha sido lido, os cortes na economia explicados e culpar e a quem creditar o caos após anos de PT? A oposição perdida e isso é mal, esqueceu o que ensinou Bush em 1992 “É a economia, estúpido”. O povo quer emprego. Ideologia? Só para a elite da “izquierda” que não quer largar a teta.
3-Olha o gás!
Mesmo capengando com interferência política e a roubalheira de sempre, a Petrobrás segue fazendo o que sabe com muita competência: descobrir petróleo e gás. De seis campos descobertos em Sergipe deverá extrair 20 milhões de m³/ dia de gás natural, ou 33% da produção nacional gerando R$ 7 bilhões/ano.
Isso pode realizar o projeto do "choque de energia barata" do Paulo Guedes que quer o gás barateado em 50% e reindustrializar o país. E Urucu aqui ao lado reinjetando gás no poço… Ô raiva que dá!
O capitão que já tinha despachado até general na semana, pôs a faca nos dentes mirou a caixa preta do BNDES, avisou que Levy tinha a cabeça a prêmio, exigiu a saída do diretor Marcos Pinto e detonou. Paulo Guedes agora vai ter que arranjar dois diretores que não usem gravata vermelha, nem barba, que falem mal do PT e que preferencialmente sejam evangélicos, militares ou os dois. O capitão às vezes parece ser presidente, às vezes deputado, mas de vez em quando encarna o próprio Urtigão.
5-Licitações na mira da lei
O projeto da nova Lei de Licitações com novidades de contratação como seguro-garantia para grandes obras, tipificação de crimes e norma nas 3 esferas de governo,roda na pauta do Congresso. Uma guinada se dá inversão de fases: primeiro se julga a proposta e depois os documentos.
E mais: que talmanter o contrato mesmo irregular para não parar a obra, serviço ou entrega de material? Fique de olho no PL 1292/95.