No ano passado, Rondônia registrou quatro casos de raiva animal. Para evitar novas ocorrências em 2019, a Idaron, Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do estado, divulgou alerta reforçando aos produtores rurais a importância dos cuidados com o rebanho.
A melhor forma de prevenção à doença é a vacinação, que não é obrigatória. Ela deve ser aplicada uma vez ao ano. Em caso de primeira vacinação, o animal precisa tomar um reforço após 30 dias. O produtor também deve comunicar a imunização a Agência apresentando nota fiscal da vacina e relação de animais vacinados.
A raiva é causada por um vírus que ataca bovinos, bubalinos, cavalos, burros, jumentos, mulas, cabritos, ovelhas, porcos, cães e gatos. A doença é transmitida por meio da mordida de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue.
A agência orienta que, ao perceber que um animal está isolado dos demais, com dificuldade de caminhar, caído, babando, não se levanta, ou é encontrado morto, o produtor deve procurar a instituição o mais rápido possível.
Quando há um foco da doença, a vacinação torna-se obrigatória nas propriedades em um raio de 12 Km a partir do local onde houve o registro.
Segundo a Idaron, equipes visitam essas áreas para verificar a existência de animais suspeitos da doença, ataques e abrigos de morcegos, dar orientação técnica e distribuir material informativo sobre a raiva animal.