O profissional Engenheiro de Pesca tem o 14 de dezembro como a data alusiva a celebração desta profissão que tem um significativo potencial e uma grande responsabilidade para produção de alimento, com geração de emprego e renda, segurança alimentar, inclusão social e de preservação dos recursos hídricos e pesqueiros — considerados como importantes pilastras de sustentação da economia, de desenvolvimento socioeconômico e de sustentação e da consolidação do PIB nacional.
Por definição, de acordo com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA pode definir que o Engenheiro de Pesca é um profissional de formação superior com competência para desenvolver o ensino, pesquisa, extensão, supervisão, planejamento, coordenação e execução de atividades integradas para aproveitamento dos recursos naturais aquícola, o cultivo e a exploração sustentável dos recursos pesqueiros marítimos, fluviais e lacustres e sua industrialização.
Uma viagem ao mar para celebrar o dia do Engenheiro de Pesca
Dentre as principais áreas de atuação do Engenheiro de Pesca, podemos destacar: Aquicultura; Ecologia Aquática; Tecnologia da Pesca; Tecnologia do Pescado; Extensão Pesqueira; Ensino e Pesquisa; Administração e Economia Pesqueira e Planejamento Pesqueiro.
Para tanto, o profissional necessita estudar a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos visando à aplicação biotecnológica; planejar, gerenciar, construir e administrar obras que envolvam o cultivo de organismos aquáticos; desenvolver atividades de manejo e exploração sustentável de organismos aquáticos; utilizar técnicas de cultivo de organismos aquáticos.
Dentre as principais atribuições do Engenheiro de Pesca, têm destaques:
-
adotar o planejamento estratégico do potencial aquícola regional e nacional;
-
projetar o dimensionamento na administração e na gestão da pesca e da aquicultura;
-
viabilizar a instalação e a manutenção de equipamentos usados pela indústria pesqueira e de beneficiamento;
-
estudar e aprimorar técnicas de reprodução e de cultivo de animais e vegetais aquáticos, tais como: peixes, crustáceos, moluscos, répteis, quelônios, algas e outros;
- empregar métodos e técnicas de captura, beneficiamento, conservação de produtos aquáticos;
-
atuar na administração e gestão da pesca e da aquicultura, bem como no dimensionamento das instalações e manutenção de equipamentos empregados na indústria pesqueira e no beneficiamento do pescado;
-
participar da exploração de pescado, como planejamento, estudo, pesquisa, ensino, assessoramento, execução de obras, produção e vistoria de projetos e indústrias;
-
atuar no ordenamento dos recursos pesqueiros e na política de fomento à pesca e à aquicultura;
- inspecionar a produção de pescado e na prestação de assistência técnica em todos os níveis da extensão pesqueira, difusão de tecnologia e fomento.
Na ADMINISTRAÇÃO e na ECONOMIA PESQUEIRA – no sentido de promover o planejamento, a implantação e o gerenciamento de empresas pesqueiras;
Na AQUICULTURA: na projeção fazendas e viveiros e desenvolver técnicas para cultivo de organismos aquáticos, marinhos e de água doce, e, ao mesmo tempo realizar estudos de viabilidade técnica, econômica, social, jurídica e ambiental;
Na ECOLOGIA AQUÁTICA: no sentido de estudar os diversos ecossistemas aquáticos a fim de garantir a exploração sustentável;
Na EXTENSÃO PESQUEIRA: na orientação de comunidades pesqueiras a fim de promover o aumento de produtividade e da promoção socioeconômica e sustentável;
Na INVESTIGAÇÃO: a fim de viabilizar a realização de pesquisas científicas na região e, ao mesmo tempo, explorar o potencial pesqueiro eaquícola disponível para implementação de projetos produtivos para atender as demandas da população;
No PLANEJAMENTO: viabilizar a realização de um planejamento estratégico a fim de dimensionar as potencialidades e vulnerabilidades da região para elaborar projetos e programas para promover o desenvolvimento e desenvolver tecnologias apropriadas para realizar de capturas e de processamento da produção.
Na TECNOLOGIA PESQUEIRA: estudar o potencial pesqueiro a fim de promover a exploração racional dos recursos pesqueiros e elaborar programas e projetos para promover o desenvolvimento através de técnicas de localização e de captura de animais aquáticos;
Na TECNOLOGIA DO PESCADO: promover a qualificação técnica através da difusão de tecnologia e fazer o controle sanitário e inspeção da conservação, o beneficiamento e a industrialização, agregando valor e desenvolvendo novos produtos.
Neste dia 14 de dezembro dedicado ao profissional Engenheiro de Pesca venho através desta ESPINHA NA GARGANTA fazer votos de sucesso e de plena realização profissional para todos os colegas e as colegas amigos e amigas dos peixes e que tenham dedicação plena e máximas realizações no pleno exercício desta prazerosa profissão que é ser Engenheiro de Pesca.
Eu, a exemplo de tantos outros colegas engenheiros de pesca de todo o país, temos tanta dedicação a esta profissão que até nossas companheiras escolhidas são Engenheiras de Pesca.
Portanto, nesta data dedicada ao profissional Engenheiro de Pesca venho saudar e parabenizar a LUISA CABRAL SANTOS, Engenheira de Pesca, companheira de todas as horas, parceira, esposa, mulher, amante e colega de tantas lutas e de tantas travessias, provando por A + B que “quem é do mar não enjoa”.
O MAR TEM DOIS MISTÉRIO:
- a força de suas ondas bravias que se transforma em fúria e produz violência;
- a imensidão de seu volume que nos remete ao menino Jesus e ao amor infinito.
Neste sentido, se podem provar que o MAR não é apenas o palco de trabalho dos bravos, mas, também, tem espaços amplos e camarotes especiais para se celebrar estas datas comemorativas, para o deleite e para o amor.
Rondônia perde neste dia 13 de dezembro um de seus destemidos pioneiros. Faleceu nesta data o empresário BENTO DA MOTA BRAGA, nascido no município de Boca do Acre (AM), no dia 16 de novembro de 2027 e faleceu em Porto Velho neste dia 13 de dezembro de 2018, com 91 anos de vida.
Bento da Mota Braga se dedicou ao ramo de Madeireira quando se tornou o pioneiro nesta atividade, com a Madeireira Santo Antônio, no Trevo do Roque, depois, com a Madeireira Transamazônica, na Av. Governador Jorge Teixeira e, posteriormente, com a Madeireira IBEMALTA, na BR-364, próximo a Club ABB do Banco do Brasil.
Por seu instinto preservacionista, Bento da Mota Braga se tornou o primeiro criador de tartarugas na Amazônia brasileira e, ao mesmo tempo, o primeiro piscicultor de Rondônia, por sua ousadia e espírito empreendedor.
Rondônia perde um bravo pioneiro, um homem de visão que contribuiu decisivamente, no âmbito empresarial, com a construção civil, com a indústria e com o início da piscicultura de Rondônia.
Em nome de meus filhos, Rodrigo Tasso e Filipe Octávio, seus netos, registro nossos sentimentos de perda e de pesar por seu falecimento.
Que Deus em Sua Onipotência e Onipresença o conduza aos caminhos e à estrada da vida eterna até a consumpção dos tempos.
Antônio de Almeida Sobrinho prestou consultoria técnica junto aos seguintes organismos nacional e internacional:
- ELETRONORTE- Centrais Elétrica do Norte do Brasil, no período de 2003 a 2005 com vistas à implementação e operacionalização do Projeto Unidades Produtivas Comunitárias para Criação de Tambaqui em Tanques-rede, na sub-bacia hidrográfica do baixo rio Candeias, no município de Candeias do Jamari-RO;
- CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – de 1998 a 2000, na condição de Consultor DTI, junto ao Governo do Estado de Rondônia e responsável técnico por difusão de tecnologia do pescado, em nível Estadual;
- PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – de 2000 a 2002, na condição de Consultor Técnico, junto ao CNPT/IBAMA, com relevantes serviços prestados a vários estados da Região Norte, com destaques para Rondônia, Acre e Amazonas.
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca (UFC-CE); Pós-Graduação em Tecnologia do Pescado (Lato sensu) pela (FAO/UFRPE e MAPA); Pós-Graduação (Lato sensu) em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira pela (UNIR/CREARO); Pós-Graduação (Lato sensu) em Metodologia do Ensino Superior – UCAM-MG (Conclusão) e tem Pós-Graduação (Stricto sensu), em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela (UNIR).