FRASE DO DIA:
"Pode ser gay também" – Bolsonaro ao responder sobre se o Ministério das Relações Exteriores será comandado por um homem ou por uma mulher.
1-Patrulhamento
É difícil encontrar nomes limpos para cargos públicos do Executivo. Para o Legislativo, a Lei Ficha Limpa breca antes da eleição e no Judiciário a porta é muito estreita.
Mas, mesmo sem óbices, surgem situações como as que envolvem o Sérgio Moro ou a do economista Joaquim Levy que recebeu junto com o convite para presidir o BNDES, o olhar torto por ter sido ministro da Dilma e justo no BNDES, como se isto o impedisse. Paulo Guedes escolheu, Bolsonaro confirmou apesar da patrulha ideológica burra.
Na moita, disfarçado de coisa correta e legal, o Senado Federal incluiu na pauta desta terça feira a votação do projeto para alterar a inelegibilidade de políticos barrados pela Lei da Ficha Limpa antes de 2010. A notícia foi divulgada pelo jornal Estadão que diz: “Contrariando o entendimento já firmado pelo Supremo, os parlamentares querem que, nessas situações, em vez dos oito anos sem direito a concorrer a cargo eletivo, seja aplicada a pena prevista nas leis anteriores.” Eunício Oliveira, o Índio, engatou a ré…
Cabeça pra fora e balaço. O deputado federal do DEM-MS de Luiz Henrique Mandetta que teve seu nome citado para o ministério da saúde sentiu a paulada. Num inquérito sobre tráfico de influência e fraude em licitação ele é um dos investigados. Pior, o caso envolve a sua área da Saúde, o Consórcio Telemídia & Technology e a empresa Alert Serviços de Licenciamento de Sistemas de Informática. E como isto vazou? É guerra!
4-É hora do jogo
Sem quadros no partido o Coronel Marcos Rocha começa a montar seu secretariado e claro, usando as forças políticas do estado. Mexer nas finanças e planejamento, por exemplo, exige cuidado e a manutenção de nomes conhecidos. Noutras áreas a idéia é premiar quem atravessou o deserto com ele.
Na agricultura uma folga: Padovani é do PSL, mas pode ser um curinga. Para a Mesa da ALE, apesar de dizer que nada vai fazer, a tendência é apoiar o deputado Lebrão e aguardar. O jogo já vai começar.
5-O verde oliva na moda
Um Presidente, vice-presidente, dois governadores coronéis da PM e dos Bombeiros um coronel ministro, dois generais ministros, vários militares no Congresso e agora o Dória que se alistou com o novo combatente, levando para a secretaria de segurança de São Paulo um general.
A rígida disciplina militar o destemor na defesa das idéias, o ideário do governo e o discurso forte contra corrupção capitaneado pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, leva a crer que ética é uma palavra de ordem em tom verde oliva.