Livre
FRASE DO DIA:
“No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora”. – Onix Lorenzoni
1-Hora de por a mão na massa
“Quando chegar o cimento e a brita...”. Que a ficha caia logo, antes do primeiro dia de governo, pois os problemas das eras PT, MDB, PSDB estarão parados ali, na porta do palácio por onde entrará Bolsonaro. O emprego não vai brotar do chão, o monumental rombo nas contas não será abduzido e os dois únicos movimentos perceptíveis virão da variação do dólar e bolsa.
Por cem dias imprensa e órgãos de controle serão complacentes com o novato e equipe, mas é necessário empenho já. Hoje! “O Brasil não é para principiantes”, dizia Tom Jobim
2-Formando a equipe
Bolsonaro desenhou o seu governo e a equipe está quase pronta. Por aqui não. O governador vai ter que correr atrás. Entre as idéias e os ideais há um fosso e o tempo urge. O PSL não possui quadros e o governador terá que aproveitar as mãos que lhe são estendidas ainda que tenha de usar luvas em alguns casos.
É hora de exorcizar o que foi satanizado durante a campanha e sem o pudor dos palanques e holofotes, aceitar o legado de serviços, obras, planejamento e servidores experientes do governo do qual foi partícipe. Longe de ser visto como continuísmo, esta é a oportunidade que Marcos tem para ganhar tempo e montar seu governo sem reinventar a roda.
3-Economia na UTI
Devem ser anunciados hoje os primeiros nomes da equipe econômica do presidente Bolsonaro. O ente invisível chamado mercado que já precificou a vitória do capitão, vai indicar pelo movimento do dólar e da bolsa se estamos no caminho certo.
Numa economia grande, porém instável como a nossa, os humores do mercado funcionam como o termômetro indicando quando a droga combate realmente a doença ou quando o organismo entra em sofrimento. O Brasil que ainda não saiu da UTI da Dilma, permanece em estado de alerta. Para deixar o hospital vai demorar muito.
4-Gesso orçamentário
Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” do Bolsonaro trouxe uma proposta inovadora mas que merece debate profundo: a desvinculação total do orçamento da União. Além de ser uma obra de ficção, 90% do orçamento é engessado por leis que fixam percentuais de utilização.
É possível montar um orçamento impositivo desde que tenha base técnica e sem interferências de políticos na origem. Desvincular tudo sem estudo prévio é uma guinada de 180 graus com breque instantâneo. A DRU surgiu como emergência em 1994 para ancorar o real que nascia, virou permanente e hoje dá liberdade de recursos em até 30%.
5-Luz, câmera... ação!
Bolsonaro está num relacionamento sério com jornalistas. Ontem a começar pela Record, depois Rede TV e por fim a Globo, o capitão recebeu os rapapés de praxe e tratamento vip com direito a mostrar a mãe, a origem italiana, etc. Por aqui a assessoria do governador Marcos Rocha atua de forma mambembe como se ainda estivesse em campanha eleitoral. Mas é só esperar: “deixe o prego que o martelo chama”, diz Zé de Nana. Afinal um político como Marcos Rocha depois do retumbante resultado obtido não precisa ser vendido como um produto qualquer numa gôndola.
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