Com um vídeo de 50 minutos, o candidato Expedito Júnior (PSDB) falou pela última vez, na noite desse sábado (27), com os seus eleitores e seguidores. Em sua página oficial no Facebook, o tucano pediu votos e assegurou aos funcionários públicos que se for eleito, hoje (28), “vou governar Rondônia com uma caneta e não com chicote. Vou governar com diálogo”.
Na “Live da Vitória”, como titulou o vídeo, Expedito comentou diversas vezes sobre o desempenho do debate realizado pela Rede Amazônia/Globo em Rondônia. Ele mandou algumas indiretas ao seu adversário e disse que está preparado para assumir o executivo rondoniense.
“Vocês viram a diferença de um candidato para o outro. Sem querer polemizar, a questão é ter preparo. Tem que votar no mais preparado. Coloquem na balança, são apenas dois candidatos, agora é mais fácil saber escolher”, alfinetou Expedito que esteve acompanhado do senador eleito, Marcus Rogério (DEM).
Finalizando sua mensagem, o candidato pediu aos seus eleitores que pratiquem boca de urna, propaganda considerada crime pela Lei Eleitoral. “Amanhã todo mundo acordando cedo para votar! Não tem problema nenhum não; olhar para frente e para trás, na fila, pede o voto para o 45, tá bom?”, finalizou.
Vale lembrar que pedir votos de eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da votação é crime. A regra, prevista no parágrafo 5º do artigo 39 da Lei nº 9.504/1997, estabelece como punição detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil Unidades Fiscais de Referência.
Também constituem crimes, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, bem como a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. O eleitor que for flagrado praticando tais crimes receberá as mesmas punições.
Por outro lado, a legislação permite, no dia do pleito, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. No entanto, é vedado, até o término do horário de votação, qualquer ato que caracterize manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos, tal como a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado.