FRASE DO DIA:
É mais essa briga institucional do Supremo Tribunal querer se sobrepor ao Senado, 'todo político é um pilantra'. Com toda sinceridade, pilantragem foi a prisão do Acir"– Senador Roberto Requião
1-Ah… os filhos
Filho é sempre substantivo. Nunca adjetivo. Depois da estupidez do “garoto Bolsonaro”, o pai foi à boca do palco desculpou o ”ninino”, desculpou-se, mandou carta ao decano do STF, mando o guri se desculpar, falou com um e com outro e um ou outro arranjou uma desculpa que a estupidez foi “arroubo juvenil” e possivelmente mandou comprar cola para tapar sua boca. Se o guri estivesse fumando maconha seria mais fácil. Adjetivava como petista, comunista ou coisa que tal e fim de papo, mas filho não é adjetivo. É substantivo e tem DNA e jeito do pai. Ah, Eduardo… Que zoeira!
2-Marina, a criativa
Marina saiu do muro e se decidiu: vai de Haddad neste segundo turno. E levando aquela floresta de votos que diz ter. Marina é espertíssima, criativa, mas nada original. Deve ter ficado encantada com a expressão do não menos criativo, mas originalíssimo Ciro Gomes que prometeu um apoio crítico – seja lá o que isso signifique – a Haddad e como se nunca antes nesse país alguém tivesse falado tal bobagem, tascou o “apoio crítico” ao Fernando. Um apoio desses desanima o “cabôco”.
3-Viajando
Uma frase dita nos cafundós do Judas chegou ao zap-zap das comadres. Geraldo Azevedo fazia um show em Jacobina-Bahia e no meio da cantoria disse: "É uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura. Fui torturado. Você não sabe o que é tortura. O Mourão era um dos torturadores lá". Haddad pegou o pião na unha, detonou o Mourão e deu ruim. O general, vice do Bolsonaro, gravou um vídeo arrasador. Na época ele era estudante e tinha 16 anos de idade. Geraldo pediu desculpas, Haddad não pediu e claro, como sobrou maionese, continua a viajar.
4-A Globo não sextou
Montar um debate eleitoral custa caro. A programação da TV é alterada o que envolve deslocar os programas habituais, alterar a exibição de comerciais contratados, abrir novos breaks num cálculo em que tempo é contado em segundos e sem certeza de sucesso da atração. Um evento de risco e se entre os candidatos está Bolsonaro, a previsibilidade se vai. A Globo não fará o tradicional debate, vai perder uma pá de dinheiro, não exibirá a entrevista com o Haddad como previsto no acordo entre candidatos e se torna a grande vítima do Bolsonaro no segundo turno. A Globo bateu no capitão como em tapete velho para largar poeira. Bolsonaro agüentou o tranco. Plim-plim.
5-Baixaria paulista
Um vídeo pornográfico “hardcore” com o candidato João Dória levou a campanha para governador de São Paulo a um nível muito. João Dória parou a campanha e agindo rápido fez um vídeo com a esposa rechaçando a baixeza. O concorrente Marcio França, numa saia justa rechaçou também a estupidez. Aonde chegou a nossa incivilidade…