Durante o depoimento da delegada Keity Mota Soares, a participação de um Policial Militar foi revelada. O PM passava informações para Katsumi, isso segundo a delegada ajudava na fuga do suspeito que se escondia na Bolívia.
Na quarta-feira foram ouvidas treze testemunhas entre defesa e acusação. Três delas as “testemunhas preservadas” por decisão da justiça tiveram suas identidades mantidas em sigilo. Dos depoentes houve uma baixa, a presença do diretor do instituto médico legal, Genival Queiroga. O servidor foi requisitado pelo ministério público, mas por problemas de saúde não compareceu ao Fórum.
Após treze horas ininterruptas a juíza Juliana Brandão determinou intervalo recomeçando a audiência na manhã da quinta-feira com o depoimento do acusado.
Na entrevista da delegada Keity mota soares, da Polícia Civil, a participação de um policial militar foi questionada pela juíza titular da primeira vara do tribunal do júri, juliana brandão. De acordo com Keity o PM vinha repassando informações para Katsumi e a família dele sobre o desdobramento das investigações. A delação vinha ajudando na fuga do suspeito que foi preso em agosto numa operação da polícia federal (PF) na cidade de Guayaramerim, na Bolívia. Segundo a delegada o policial não sabia, mas estava sendo monitorado. A magistrada questionou a delegada se ela havia informado a corregedoria do comando geral sobre a atuação do policial, a delegada confirmou que sim. O julgamento está sendo transmitido ao vivo pelo Instagram do Tribunal de Justiça (TJ/RO).