A cantora Maria Albuquerque Miranda, mas conhecida como Roberta Miranda resolveu nesta quinta-feira (02) deixar os seios amostra, mas foi por uma boa causa. A cantora brasileira publicou o momento num post na sua página oficial, no Instaram.
A foto onde ela surge em dois momentos durante o exame de “mamografia” chamou a atenção de diversos famosos e fãs que aplaudiram a atitude de Roberta. A apresentadora, Astride Fontenelle que luta contra o ‘Lúpus’, doença autoimune foi uma das que apoiaram.
Até o momento a postagem da cantora já rendeu pouco mais de 4.186 comentários. É claro que alguns deles são de reprovação por algumas pessoas que não entenderam a mensagem de alerta contra o câncer de mama que a cantora quis passar. Num deles uma mulher insinua que Roberta Miranda está querendo aparecer.
“Achei desnecessário”, informa a mensagem. Porém Roberta não ficou calada. Embaixo da foto a cantora publicou uma frase em que diz “Que pena que algumas pessoas o que fica é a ignorância. Não estou aqui para mostrar mamas com segunda intenção, estou aqui para contribuir com a prevenção para com o meu semelhante. Isto sim é respeito”, informa a cantora, que em seguida escreve: “Mais uma vez cedendo a imagem de Roberta Miranda para indicar que prevenção é muito importante para qualquer classe social”.
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, excetuando-se os casos de pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em 2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2016 foram estimados 57.960 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,2 casos por 100.000 mulheres
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representam a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 13,03 óbitos/100.000 mulheres em 2014. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,21 e 14,60 óbitos/100.000 mulheres em 2014, respectivamente.