1-Chega de saudade
Uma viagem rápida para festejar os 100 anos da minha mãe e de volta não senti saudade dos lugares por onde passei. Sim temos problemas. Convivemos com mazelas como todo o país. Em 2010 Rondônia ocupava o 15º lugar no IDH. Hoje é o 17º – 41 pontos contra 47,9 da média nacional – base 2017, à frente do Pará e Bahia.
Se cada um fizer sua parte viramos o jogo. Vontade, trabalho e pertencimento. Chega de saudade. Mas quer comparar? Clique (aqui)
2-Por falar nisso…
O Rio Madeira baixou e as palafitas do Bairro da Balsa e da ligação Farquar-Nacional bem que poderiam ser retiradas e junto o a invasão do Panair. Intervenção que melhora o trânsito, incluir o favelado via moradia e acaba com o feio e mau cheiroso cartão (*)ostal da cidade.
Em ano eleitoral os “defensores das minorias” sairão do buraco como ratos para ditar que nada se faça. Foi assim com a ponte, Cai N’água e invasões da capital. Racumin neles! A Prefeitura pode, a cidade quer e a hora é já. Vai encarar Hildon? É pela entrada da cidade se conhece o prefeito.
3-Escolhas
Em Alagoas os caciques Renan e Collor padecem. Na Bahia ACM Neto não disputa, em Minas, São Paulo e Rio dúvidas, aqui e noutros estados idem. Ao revelar a corrupção a Lavajato criou um efeito colateral: moeu com a classe política corrupta as empresas vitais para a economia nacional, internacional e vem mais por aí.
Esta semana a justiça acolheu a delação do Palocci. A escolha é dele, mas nos afeta e chega em hora difícil. A eleição bate à porta. Sem estadistas e líderes iremos escolher alguns grãos de trigo num campo onde o joio impera. E agora José?
4-Por falar em Lava jato…
Entrevistado em Portugal o ministro Marco Aurélio do STF jogou gasolina no fogo eleitoral da no fogo eleitoral da política, ao afirmar que a manutenção da prisão de Lula é inconstitucional apesar de ele estar inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
A fala do ministro não é inédita (vídeo aqui), não amplia o debate sobre a pressão do STF para reduzir o andamento da Lava jato, mas revela a (má) qualidade da Corte e a divisão interna que deveria ser salutar, não fosse a linha de confrontos irreconciliáveis, por pouco não chegando às vias de fato. É lamentável!
5-Cassol fica de fora
Com a Lei da Ficha Limpa barrando seu caminho e uma pena para cumprir Cassol ainda tem idade para continuar na vida pública, apesar dos outros processos para se defender e para isso haja tempo, dinheiro e foco, que ele tem de sobra. Afinal por muitos anos ele tocou o processo que acabou com a atual sentença.
Mas voltar à cena após um afastamento longo é muito difícil. Não há vácuo no poder e quem sai vira espectador da chegada de novos líderes e o sumiço de espaços. Some-se a isto um pífio desempenho no senado e… fecha a conta e passa a régua.