18 anos
Na última semana, a Polícia Civil prendeu José E. A. S., de 31 anos, apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho em Campo Novo dos Parecis, no estado de Mato Grosso, e responsável por matar, ao menos, cinco pessoas. Entre as vítimas, uma delas era do município de Vale do Paraíso, a 36 km de Ouro Preto do Oeste, identificada como Ezequiel da S. P., de 25 anos.
De acordo com a polícia, ao ser preso na última quinta-feira (10), o homem, que é proprietário de borracharia e boate, confessou friamente os crimes e ainda disse que as vítimas imploravam pela vida. Nas redes sociais, ele se exibia em fotos com os corpos das pessoas que matava.
A polícia apreendeu vídeos que mostram as ações criminosas. As imagens mostram o momento em que ele espanca o rapaz que era de Rondônia antes de executá-lo com tiros na cabeça.
O corpo de Ezequiel foi localizado no dia 8 de maio em um matagal na área rural do distrito de Marechal Rondon, onde a vítima morava e havia desaparecido desde o dia 1º de abril. No dia 4 de abril, a família comunicou o sumiço dele por meio de mensagens no Facebook.
Para o delegado que conduz o caso, Adil Pinheiro de Paula, o assassino, que também é ex-militar do Exército e já esteve em missão de paz no Haiti, negou fazer parte de organização criminosa e se definiu como “justiceiro” e que só eliminava usuários de droga e bandidos, perfil que não se encaixa com o do jovem de Vale do Paraíso que trabalhava em uma fazenda e costumava ir à cidade uma vez por mês.
O jovem Ezequiel era filho de um casal de servidores públicos em Vale do Paraíso, interior de Rondônia, e segundo o irmão Edson Pemper informou ao site Correio Central, ele atualmente trabalhava numa fazenda onde fazia manutenção em colheitadeira, manipulação de herbicidas, compras na cidade e auxiliava até na cozinha.
A família ainda não sabe se vai trazer os restos mortais de Ezequiel para Rondônia ou vai enterrar em Mato Grosso. A ossada do rapaz está no Setor de Antropologia Forense da Polícia Técnico-cientíca (Politec) de Cuiabá.
Os restos mortais do jovem que estavam em Tangará da Serra foram encaminhados para Cuiabá para serem analisados. “A gente está esperando o delegado de Campo Novo, o doutor Adil Pinheiro de Paula, nos chamar para meu pai ou eu ir lá e retirar o material genético para exames”, disse o irmão.
Segundo o irmão, no dia que desapareceu Ezequiel estava com uma quantia em dinheiro entre R$ 2 mil a R$ 2,5 mil, e também havia comprado um celular Moto G5, que desapareceram.
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