No início dos estudos dos primeiros histologistas os gliócitos tinham apenas o papel de agregação e sustentação dos neurônios por este motivo este material era visto como algo que aderia aos neurônios. Embora também os gliócitos apresentem as funções descobertas pelos primeiros pesquisadores o termo continuou a prevalecer devido a parentologia com o aspecto inicial estudado.
Os gliócitos são da ordem de 84 bilhões de células no encéfalo, tão numerosos quantos as quantidades neurais.
As formas variadas dos gliócitos são conhecidas como: Astrócitos (possuem soma maiores), oligodendrócitos (possuem poucos prolongamentos e uma espiral de membrana em torno dos axônios) e microgliócitos (representantes do sistema imunitário).
Lent explica que o corpo celular dos gliócitos geralmente é menor que dos neurônios e o seu núcleo é proporcionalmente grande. Os inúmeros prolongamentos se enovelam e ramificam nas proximidades. Glíócitos não possuem axônios. O contato dos prolongamentos pode acessar vasos sanguíneos, células nervosas, e, gliócitos, a fim de estabelecer uma ponte metabólica. Podem construir capacidade de isolamento sináptico em relação ao meio extracelular. São eficazes na última função para a regulação de concentração de íons, nutrientes e mensageiros químicos para neurônios.
Os prolongamentos dos gliócitos se enrolam formando a bainha de mielina sobre os neurônios que tem uma função muito importante na condução dos impulsos nervosos.
Os gliócitos protegem contra agentes agressores e absorvem partes do neurônio que morrem ou degeneram e colaboram para a regeneração do tecido nervoso quando verificado algum tipo de lesão.
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